"...É
a autoridade exercida pelos educadores (pais, professores, instituição)
que permite à criança e ao jovem integrar os interditos fundamentais
ligados à socialização.
Um adulto que permite tudo não é, para
a criança, um adulto que lhe dê segurança. As crianças reclamam, aliás,
esses limites quando levam os adultos ao limite (a "passarem-se da
cabeça e agirem").
É como se a criança estivesse
a levá-los a colocarem limites. E quando isso não se verifica, pode
acontecer que seja a própria criança ou jovem a colocar o limite, em
escalada, geralmente com o corpo, caindo, magoando-se, pondo-se em
perigo. Sem autoridade a criança sentir-se-á insegura, deixada só nas
perigosas marés da sua impulsividade e destrutividade, abandonada,
negligenciada."
Por Maria Teresa Sá
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