domingo, 24 de março de 2013

DICAS PARA UMA PARENTALIDADE MAIS FELIZ!



BRINCAR DESDE CEDO COM OS SEUS FILHO é fundamental…Não me canso de repetir…o brincar é a base de todas a descobertas e de um desenvolvimento emocional saudável…Uma criança precisa de pais que possam representar uma companhia divertida e que os faça sentir bem.

SER POSITIVO
Sei que nos dias de hoje ser positivo é cada vez mais difícil mas, pelos nossos filhos (e mesmo por nós) há que tentar! O stress leva a uma maior agressividade, a um maior descontrolo do impulso e, logo a uma maior irritabilidade e menos paciência…As crianças absorvem isso como esponjas, estando a agressividade infantil directamente relacionada com o clima emocional que a criança encontra em casa. Ao chegar a casa tente abstrair-se do stress e centrar-se nos seres maravilhosos, saudáveis e ávidos pela sua presença que tem em casa…Evite atitudes negativas na presença das crianças e “alimente-as”com positivismo!

ESTIMULAR A EXPRESSÃO DE AFECTOS
Uma criança não deve ser incentivada a reprimir os seus pensamentos e sentimentos. Um filho saudável é aquele que se sabe entender a si mesmo, nos erros e acertos, e os pais têm um papel crucial nesse sentido, mais do que com palavras, com exemplos. Se o pai ou mãe está triste não há qualquer problema e chorar em frente à criança…ao fazê-lo está a mostrar à criança que também ela é livre para expressar o seu sentir e isso é fundamental para o seu bem estar psíquico.

DÊ LIBERDADE
É primordial deixar os filhos saírem pouco a pouco das asas dos pais. Impedir que os filhos vivenciem determinadas situações não apenas atrasa a experiência das crianças, mas também origina problemas como ansiedade, individualismo e um “embutamento” natural a novas experiências. Lembro-me com frequência da educadora do meu filho dizer-me “Fatinha…o Henrique precisa aprender a usar as asas…senão nunca vai aprender a voar…”! Ela tinha toda a razão!

CONSERVE O SEU CASAMENTO

Um dos maiores trunfos de educação dos filhos não está na sua relação direta com eles, mas sim entre si e o seu cônjuge: um casamento estável aumenta as hipóteses de segurança emocional dos pequenos. Por isso, de vez em quando, ponha as crianças com os avós ou com uns amigos e vá namorar!!!!

ESTEJA ATENTO À SUA SAÚDE MENTAL

Nenhuma criança consegue ser 100% estável mentalmente se os seus próprios pais tiverem problemas nesse sentido. Mães deprimidas, por exemplo, contribuem para aumento do stress desde a primeira infância. .. Os pais precisam de estar bem consigo mesmos para poderem dar uma estrutura equilibrada aos seus filhos, por isso, se sentir que precisa de um ”descanso de filhos”, nem que seja por10/15 minutos faça-o! … Da mesma maneira que a criança precisa de um tempo especial consigo, também os pais precisam de um tempo para carregar baterias...Não há mal nenhum nisso, pelo contrário. Dessa forma, quando for ter com a criança, vai estar realmente disponível para ela, que é o que é realmente importante!


PERMITA A ARGUMENTAÇÃO

É claro que não deve deixar o seu filho dizer sempre aquilo que pensa a qualquer hora, mas, é muito importante a criança perceber que a sua opinião é o seu maior tesouro!!!! Pais que sufocam completamente a argumentação das crianças durante uma discussão ajudam a criar adolescentes que não sabem lidar com situações de oposição. É necessário haver diálogo.

NÃO FORÇE A PERFEIÇÃO

A figura clássica de filhos reprimidos por não serem exatamente os melhores, em determinado assunto, é algo muito nocivo. Ninguém é perfeito e as crianças não podem sofrer em demasia por estarem aquém das expectativas. A melhora das habilidades do seu filho devem acontecer através de incentivo, não de pressão.

CONHEÇA OS SEUS FILHOS

Uma boa educação é baseada num conhecimento profundo. Quanto mais tempo passamos com os filhos, mais aprendemos com eles e a respeito deles. Esta dica serve para guiar o seu trabalho nas dicas anteriores: saber a personalidade, perfil emocional e características de seu filho ajuda a guiar o trabalho de educar em todas as situações.


Fátima Poucochinho

Psicóloga Infanto Juvenil

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